"When they smash my heart into smithereens"
Stark entrega-me a garrafa de vodca e espero que eu bebesse um gole antes de começar a falar.
- Tens ido à faculdade? -perguntou.
- Fui lá ontem. Encontrei o Gabe e ele emprestou-me todos os apontamentos que me faltavam.- respondi, sentido a garganta a arder e Stark à espera que eu bebesse mais.- E tu?
- Tenho ido lá todos os dias até a minha paciência se ter esgotado.- agarrou no charro que estava no cinzeiro e puxou um grande pedaço dele.- Como já te disse apercebi-me de que não me serve de nada seguir música.
Sorri compreensivamente e pousei a minha mão na sua.
- Tu tens talento, Stark! A música só pode salvar a vida de quem a sente como tu a sentes, como a sentimos. Serve-nos de refúgio e é uma forma de expressarmos os nossos sentimentos.- bebi mais um gole e suspirei.- Mas isto já deve ser a vodca a falar.
Olhei-o nos olhos e soube que nem mesmo Melodie conhecia este Stark, muito provavelmente. Ela conta que Stark é sensível, querido, amoroso. Fala-nos do verde dos seus olhos e dos seus músculos bem definidos. No entanto, eu vi alguém que outrora tinha esperança, que estava determinado a atingir a meta que estabelecera. Até que tudo isso se havia perdido. Stark sentia-se estúpido, inútil, perdido.

O tempo foi passando com a droga e o álcool a mexerem nas conversas, movendo-nos para um estado de melancolia tal, que quando surgiu um concerto dos anos 80, tudo mudou. Senti a necessidade de me levantar do sofá e fazer figurinhas tristes ao som da música. Sentia-me parte da multidão, extasiada.
Stark ria-se no sofá.
- Não conhecia essa faceta tua! Pensava que curtias as festas mas não eras tu que as começavas
- Engraçado, pensava que eras um santinho e agora olha, tens a casa cheia de gente pedrada e bêbeda!- respondi, ao tirar-lhe o charro que acabara de enrolar e acendê-lo.- Para além disso, estou-me a marimbar para o que pensas. Precisava de me soltar mais.
Stark acompanhou-me e, à medida que inventávamos coreografias idiotas, ouvia o meu telemóvel a tocar. Ignorei.
Cansada, sentei-me e encostei-me a Stark, ofegante,
- Fazes isto muitas vezes? Sozinho? Quer dizer, a Mel sabe?- perguntei.
- É a segunda vez que faço isto! Ela nunca vai saber...acho eu! - respondeu afagando-me o cabelo- E tu? Nunca te vi assim!
- Já fumei charros no secundário mas esta foi a primeira vez que os misturei com álcool.- ri-me porque sabia que não fazia sentido o que havia dito.
Levantei-me cambaleante, olhei-o nos olhos e, ciente do que começava a sentir, peguei na mala. Stark agarrou-me no braço, obrigou-me a olhar mais uma vez a olhá-lo e lá estava aquele furor, aquela vontade.
- Fica... por favor!
- Não me sinto..bem!- respondi- Devia ir apanhar ar.
Mas, de súbito, sentia os seus lábios a pressionarem os meus, as suas mãos a agarrarem o meu corpo e eu sem capacidade de reacção. Deixei-me levar e quando dei por mim estávamos no sofá, com as suas mãos a percorrerem o meu corpo, expressando um desejo ardente de posse. Desapertou-me a camisa, enquanto os seus lábios desenhavam-me o pescoço, já em tronco nu. Apenas me consegui agarrar a ele enquanto o seu corpo se acomodava ao meu e explodia com o que sabia fazer.
- Pára!- gritei, quando ele me tirara as calças. Uma onda de choque percorreu o meu corpo quando o empurrei para trás com toda a força e corri para a casa de banho.
Mas, de súbito, sentia os seus lábios a pressionarem os meus, as suas mãos a agarrarem o meu corpo e eu sem capacidade de reacção. Deixei-me levar e quando dei por mim estávamos no sofá, com as suas mãos a percorrerem o meu corpo, expressando um desejo ardente de posse. Desapertou-me a camisa, enquanto os seus lábios desenhavam-me o pescoço, já em tronco nu. Apenas me consegui agarrar a ele enquanto o seu corpo se acomodava ao meu e explodia com o que sabia fazer.
- Pára!- gritei, quando ele me tirara as calças. Uma onda de choque percorreu o meu corpo quando o empurrei para trás com toda a força e corri para a casa de banho.
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